Na manhã de sexta (31/01) saiu de Piancó uma
caravana de pessoas, acompanhadas pelo Diretor de Meio Ambiente da Secretaria
de Infra Estrutura o ambientalista José Rodrigues Filho, que todos conhecemos
por Zé Filho e a professora Rosy Mary Andrade em direção ao Brejo
Paraibano, especificamente Sapé e Areia, para em encontro com a técnica da
EMPASA, Silvana Alves Santos, conhecer o trabalho e a técnica do cultivo de
flores tropicais e temperadas para formarem uma associação de floriculturistas
em nossa cidade, com vistas à produção e venda de flores.
A
primeira parada foi em Sapé, na Fazenda Zumbi, do senhor Zeca Araújo, que
cultiva as chamadas flores tropicais que são destinadas ao feitio de arranjos
ornamentais. Ele mostrou a plantação de flores como a ádria, bastão de
imperador, rostrata, entre muitas outras variedades que ele cultiva
em sua fazenda há oito anos e diz ser uma atividade muito
lucrativa. Importante destacar que o plantio é sombreado, e o adubo
orgânico, resultado das podas nas hastes que fica depositado no chão,
favorecendo mais ainda a beleza da plantação. Com uma ampla explanação
sobre como cultivar, produzir e vender as flores, ele também mostrou o
belíssimo jardim de sua fazenda, com flores muito bonitas e exóticas, e também
um pomar lindo, com frutas como carambola, manga, abacate, maracujá.
Em
seguida, acompanhou a caravana até a cidade de Areia, onde a parada foi na
Cooperativa Flores Vila Real, onde vimos o cultivo de outra variedade de
flores e plantas, mais destinadas a jardinagem, com flores como cravinas,
amor-perfeito, rosas, e plantas ornamentais. A presidente Maria Marta
Lima, mostrou as estufas onde as plantas são cultivadas, falou da necessidade
do empenho e dedicação e que a lucro vem sim, mas depois de muito esforço, pois
nessa modalidade a venda é feita sobretudo com mudas em vasos, que
podem se adequar a jardinagem de casa e até mesmo de praças.
Foi
uma viagem proveitosíssima, as mulheres voltaram encantadas e muito decididas
a criarem aqui em Piancó uma cooperativa nos moldes das que foram vistas
e provar que mesmo aqui neste sertão árido a beleza das flores pode surgir e
encantar, e ainda ser uma atividade rentável economicamente.
Aurea Cristina Barros.
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