As águas da chuva misturadas aos esgotos, de formato turbas e poluídas, em função da falta de adequação sanitária das nossas Cidades do Vale do Piancó-PB, passaram sob a ponte da BR-361 na Cidade de Piancó-PB, durante a noite do sábado 27/01/2018, a pequena cheia do rio se refere a chuvas caídas entre os dias 26 e 27 do referido mês e ano acima citado.
Durante o processo de evolução milimétrico nas réguas de níveis, foi observado que o nível da lamina d'água atingiu (2,04 cm) dois metros e quatro centímetros.
Autor: S.O.S RIO PIANCÓ.
S.O.S RIO PIANCÓ
Ser filho de Deus é zelar pelos bens naturais existentes no planeta. Mostre seus esforços em defesa da preservação das vidas.
segunda-feira, 29 de janeiro de 2018
sexta-feira, 20 de outubro de 2017
Plantar árvores nas cidades devia ser visto como uma medida de saúde pública, diz cientista.
Num novo
relatório, os cientistas defendem que as árvores urbanas são uma importante
estratégia para a melhoria da saúde pública nas cidades.
Agricultura
intensiva está a impulsionar a sexta extinção em massa na Terra, diz académico
- Remover plantas invasoras aumenta a biodiversidade nas águas dos ribeiros, diz estudo
- Os assustadores incêndios do dia 15 de outubro vividos de perto [relato].
- A agricultura e a pecuária intensivas, estão a impulsionar a sexta extinção em massa de vida na Terra, argumentou Raj Patel, académico e autor do best-seller “O Valor do Nada”.
“A pegada
da agricultura mundial é enorme. A agricultura industrial é absolutamente
responsável por provocar a desflorestação e por impulsionar as monoculturas
industriais e isso significa que é responsável pela perda de espécies”,
disse o académico.
Em conversa com o The
Independent, o escritor apontou vários exemplos da pegada destrutiva da agricultura
intensiva. Um deles foi a “zona morta” – uma zona num ambiente aquático onde o
nível de oxigénio é demasiado baixo para a maioria dos organismos aquáticos –
no Golfo do México, que já atingiu o tamanho do País de Gales, devido às
enormes quantidades de fertilizantes que são levadas, pelo rio Mississípi, das
explorações agrícolas norte-americanas até ao oceano.
“Essa zona morta não é um acidente. Livrar-se do lixo e poluição noutro lugar é um requisito da agricultura industrial, já que este tipo de agricultura não é viável sem se atirarem os custos para outro lugar qualquer”, defendeu o professor da Universidade de Texas em Austin.
“Essa zona morta não é um acidente. Livrar-se do lixo e poluição noutro lugar é um requisito da agricultura industrial, já que este tipo de agricultura não é viável sem se atirarem os custos para outro lugar qualquer”, defendeu o professor da Universidade de Texas em Austin.
“A
história da agricultura intensiva tem tudo a ver com a externalização dos
custos e a exploração da natureza.”
Em
países da América do Sul, como o Brasil, a Bolívia e o Peru, é comum a
desflorestação de áreas de floresta, mesmo em plena Amazónia, para a sua conversão em pastagens ou em plantações de
soja, que se destinam a produzir alimento para o gado.
“A extinção diz respeito à eliminação da diversidade. O que acontece no Brasil e em outros lugares é que se fica com desertos verdes – monoculturas de soja e nada mais”, explicou Raj Patel. “Se alguma vez forem a uma plantação de soja, [vão notar que] a vida animal é extremamente rara lá. É só soja.”
A agricultura industrializada também é responsável por ameaçar alguns dos animais mais carismáticos do mundo, como os elefantes, os jaguares e os pinguins-africanos. Nas ilhas de Samatra e do Bornéu, as florestas que são casa de espécies criticamente em perigo, como os elefantes e os orangotangos, estão a ser destruídas e convertidas em plantações de palmeiras para a produção de óleo de palma e derivados, como a farinha de palma, que também é usada na alimentação do gado.
“A extinção diz respeito à eliminação da diversidade. O que acontece no Brasil e em outros lugares é que se fica com desertos verdes – monoculturas de soja e nada mais”, explicou Raj Patel. “Se alguma vez forem a uma plantação de soja, [vão notar que] a vida animal é extremamente rara lá. É só soja.”
A agricultura industrializada também é responsável por ameaçar alguns dos animais mais carismáticos do mundo, como os elefantes, os jaguares e os pinguins-africanos. Nas ilhas de Samatra e do Bornéu, as florestas que são casa de espécies criticamente em perigo, como os elefantes e os orangotangos, estão a ser destruídas e convertidas em plantações de palmeiras para a produção de óleo de palma e derivados, como a farinha de palma, que também é usada na alimentação do gado.
Nem
o mar escapa. Pequenos peixes, como as anchovas e as sardinhas, estão a ser
pescados em grande escala para serem transformados em farinha de peixe,
utilizada para alimentar o salmão de viveiro, os porcos e as galinhas.
Isto está a colocar em risco os animais que habitualmente se alimentam destes
peixes, como os pinguins-africanos.
“Estamos a perder espécies de que nunca ouvimos falar, aquelas às quais ainda nem demos nomes e a agricultura intensiva é claramente uma das responsáveis.”
“Estamos a perder espécies de que nunca ouvimos falar, aquelas às quais ainda nem demos nomes e a agricultura intensiva é claramente uma das responsáveis.”
“‘Como consumidores’ podemos comprar algo que é de produção local e sustentável, rotulado como biológico ou de comércio justo”, respondeu. “Mas ‘como consumidores’ não conseguimos fazer muito. Como cidadãos, como pessoas decentes, podemos exigir mais do nosso governo, dos nossos empregadores, de nós próprios. Podemos estar mais conscientes do nosso poder como parte de uma sociedade onde podemos mudar as coisas. Temos este poder de mudar as coisas no futuro. O que precisamos de fazer é efetuar essa mudança.”
O professor defendeu ainda a necessidade de se começar a partilhar e proteger os recursos e de se aprender a viver com menos coisas, afirmando que as atuais ambições das pessoas se baseiam em “imagens de consumo totalmente insustentáveis”.
“Reimaginar-se um mundo com menos coisas mas com mais alegria é provavelmente o caminho a seguir”, disse. “Existem razões fortes para se dizer que há espaço para (…) menos consumo individual e isolamento e mais partilha, sentarmo-nos juntos a uma mesa, em vez de nos sentarmos sozinhos em frente à TV.”
Fonte: http://www.theuniplanet.com/2017/10/agricultura-intensiva-impulsionar-sexta-extincao-massa-terra.html
domingo, 23 de julho de 2017
Projeto do SENAI PB e Empresa Mundial TECH transformará lixo em insumo para a indústria
A produção de lixo no Brasil cresce a cada dia, é o que revela um
estudo realizado pela Associação Brasileira de Empresas de Limpeza
Pública e Resíduos Especiais (Abrelpe) Segundo a Associação, 58% de todo
o lixo produzido pela população brasileira vai para os aterros
sanitários, os 42% que correspondem a aproximadamente 76 mil toneladas
de resíduos sólidos vão para os lixões, e não possuem o conjunto de
sistemas e medidas necessários para proteção do meio ambiente ou
degradação.
Ainda de acordo com a pesquisa, de todo o lixo coletado no Brasil,
22,1% dos resíduos sólidos estão no Nordeste, o restante está dividido
entre as regiões Sudeste (52,5%) e Sul (10,9%), Centro Oeste (8,1%) e
Norte (6,4%). No Nordeste, no ano de 2012, segundo a pesquisa, foram
coletadas 40.021 toneladas de lixo/dia, com 31,6% deste montante sendo
descarregados em lixões.
O acúmulo de resíduos sólidos nos lixões gera a produção de
substâncias como Cromo, Enxofre e Chumbo. O Chorume que é o líquido
originado pela decomposição do lixo, por exemplo, contamina os lençóis
d’água. E com o objetivo de propor uma solução para esse problema, o
Centro Inovação e Tecnologia Industrial – CITI, do SENAI em parceria com
a Empresa Mundial TECH de Campina Grande - PB, desenvolveram um projeto
que permite transformar os resíduos sólidos como garrafas, pneus,
sacolas plásticas, madeiras e outros em insumos que poderão ser
utilizados na indústria de Construção Civil, Cimenteira e na Indústria
de Blindagem Automotiva.
O Projeto, denominado Usina Beneficiadora de Resíduos Sólidos
(UBRS-I), fruto de 18 anos de pesquisa, funciona por meio da engenharia
reversa de materiais, realizando um processo químico que separa os
elementos, transformando o lixo em tijolos, telhas, blocos, vigas betume
de aplicação a frio, e toda aplicação de agregados em qualquer faixa
granulométrica ou bitola desejada. Merece destaque a brita sintética
durável, insumo que pode ser utilizado na construção civil, e apresenta
sete vezes maior resistência, 50% maior leveza e maior durabilidade do
que a brita de granito.
O lançamento da UBRS-I aconteceu nesta quinta-feira, dia 21/05, na
Unidade do SENAI CITI, localizada no Distrito Industrial de Campina
Grande. Além do Presidente da Federação das Indústrias do Estado da
Paraíba, Francisco de Assis Benevides Gadelha, estiveram presentes no
lançamento da Usina, a Diretoria da FIEP, empresários, autoridades
políticas, e representantes da sociedade civil.
O Presidente da FIEP, Francisco Gadelha, falou dos impactos
econômicos e sociais do equipamento. “Para qualquer cidade do Brasil, o
equipamento é extremamente vantajoso. Com a Usina, é possível destinar
76% dos resíduos acumulados nos lixõese transformar em insumo, a exemplo
da brita, que tem um peso menor que a brita de granito. O SENAI CITI,
apoia e incentiva a inovação, neste sentido, o pesquisador nos
apresentou a ideia, nós desenvolvemos a Usina, e produzimos este
protótipo, que tem aproximadamente 15 metros de extensão, toda tubulação
e reator, podendo atender uma população de até 1.000 pessoas. Para
cidades com 50 mil habitantes, os técnicos avaliarão a necessidade de
aumentar a Usina”.
O pesquisador e representante da Empresa Mundial TECH, Romero Leite
ressaltou o ineditismo do Projeto e sua aplicabilidade: “Não existe em
todo o mundo, uma tecnologia semelhante que dê a destinação adequada ao
lixo, como esta Usina realiza. A humanidade será a grande beneficiad
a,
pois será possível deixar de extrair o insumo mineral do meio ambiente e
poderemos utilizar o lixo para produzir as mais diversas
matérias-primas. Um dos insumos, a brita sintética, pode ser utilizada
no asfalto, no pavimento como base de terraplanagem, ou em placas e tem
durabilidade de cerca de 2.800 anos, de acordo com as pesquisas
realizadas por nossos técnicos. A Usina pode produzir um produto
modelável, o que permite a aplicabilidade do produto em diversas áreas.
Os custos do equipamento serão negociados com os empresários
interessados”, revelou o pesquisador.
Informações adicionais podem ser obtidas através do telefone: (83) 2101-5396.
Assistir vídeo:
http://g1.globo.com/pb/paraiba/jpb-1edicao/videos/v/projeto-transforma-lixo-em-britas-em-campina-grande/4197835/
quarta-feira, 31 de maio de 2017
Evolução do Açude Curema/Mãe d'água em 2017.
31-12-2016 |
O Açude Estevam Marinho, popularmente conhecido por "Açude Curema", em função dos já quase completos, seis anos de seca que atinge em cheio toda região nordeste do Brasil, entre os anos de 2012, a Fevereiro de 2017, este manancial se apresenta com seu volume
hídrico em situação bastante critica, ou seja, volume morto.
O reservatório atingiu o seu volume morto no dia 24 de outubro de 2016, onde na oportunidade serviu como ponto turístico, atraindo centenas de curiosos, que diante da tal situação, vinham visitar o açude, devido não acreditar, que algo tão ignorado estava acontecendo.
No entanto, esta
reserva hídrica está sendo usada apenas para abastecer a populações do Município de Coremas/PB.
Evolução do Complexo Curema Mãe d'água - PB
|
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Açude
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Capacidade
|
Quota atual
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Data
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Percentual
|
Curema/PB
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591.646.222m³
|
48.753.000m³
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31-05-2017
|
8,2 %
|
Mãe d'água
|
567.999.136m³
|
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Total do complexo
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1.159.645.358
|
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Janeiro
01-01-2017 - 14.901.000 m³ 2,5% - Em 31-01-2017 - 14.365.000 m³ 2,4%
Fevereiro
01-02-2017 - 14.365.000 m³ 2,4% - Em 24-02-2017 - 15.937.000 m³ 2,5%
Março
01-03-2017 - 17.243.000 m³ 2,9 % - Em 31-03-2017 - 28.636.000 m³ 4,8%
Abril
01-04-2017 - 28.682.000 m³ 4,8 % - Em 28-04-2017 - 51.764.000 m³ 8.7%
Maio
01-05-2017 - 52.279.000 m³ 8.8% - Em 31-05-2017 - 48.753.000 m³ 8,2%
Junho
01-06-2017 -
domingo, 30 de abril de 2017
Comemoração Alusiva ao Dia Nacional da Caatinga 2017.
Visita Ambiental a
Fazenda Santa Clara.
Neste, 29 de Abril de
2017, em comemoração alusiva ao Dia Nacional da Caatinga, a Entidade Ambientalista
S.O.S Rio Piancó realizou uma visita a Sede da Fazenda Santa Clara, situada a 2
Km da área urbana do Município de Piancó/PB.
Neste, 29 de Abril de
2017, em comemoração alusiva ao Dia Nacional da Caatinga, a Entidade Ambientalista
S.O.S Rio Piancó realizou uma visita a Sede da Fazenda Santa Clara, situada a 2
Km da área urbana do Município de Piancó/PB.
Ao chegarmos à fazenda Santa
Clara, onde oportunamente nos reunimos com seus proprietários presentes, Sr.
Enoque de Alencar, sua esposa Clarice e sua Filha, Dra. Italia Clarice Zago de
Alencar, que ao proferir sua fala, discorreu sobre a ineficiência das
importações dos pacotes tecnológicos para o semiárido, afirmou que os mesmos
surgem como alternativas para revolucionar o nordestino brasileiro, mas, os
mesmos defendem e incentivam a introdução de espécies exóticas, não adaptadas
ao nosso clima e nossa realidade, principalmente em se tratando de fauna e
flora.
Italia também discorreu
sobre a sustentabilidade e a permanência do homem na caatinga, defendeu o manejo
integrado da vegetação, diante das atividades de produção de alimentos para os
humanos e também das plantações de suportes forrageiros para alimentação dos animais,
aproveitou a oportunidade para também falar sobre a espécie de Arvore “Neem”
disse que a introdução dessa espécie no Bioma Caatinga, é mais um pacote tecnológico
sem fundamento, haja vistas que a espécie flora e frutifica permanentemente
durante os doze meses do ano, que as suas sementes atinge uma taxa de germinação
de aproximadamente 100%, com isso acredita ela, que o Neem futuramente irá
suprimir a vegetação nativa da Caatinga, o que é um grande risco afirma.
S.O.S Rio Piancó.
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